sexta-feira, 17 de abril de 2015

Resiliência e a vontade de sair correndo dela...


   O que desejo é libertar
todas as minhas fraquezas,
chorar até que acabe o fôlego,
dormir até que os dias melhorem,
afogar-me em toda a piedade gratuita,
pedir todo o carinho e os abraços que me faltam,
tornar-me a vítima que tenho todo o direito de assumir.
Mas desejar nem sempre é poder, ou permitir,
então engulo o desânimo e a dor
e sigo a encarar, todos os dias,
todas as pessoas que sempre
só perceberão o que te falta,
sem tempo para entender
as dificuldades
do que
te cabe.
Assim sigo,
independente
de como me sinto,
arrastando os
dias como posso,
regatando sonhos,
tentando acreditar
que as coisas boas vão sim
perdurar, enquanto durar
este pequeno intervalo,
criado por novos anos
que tão logo acabam,
e que aprendemos
a chamar de vida.

Francesca Woodman

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

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Apaixonada pelo curso de Gastronomia. Excelente oportunidade para quem gosta de aprender sobre a área e com o Chef Italiano Emmanuele Cucchi.





sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Paz e arroz.

"Quando uma garoda diz que está cansada, o que ela realmente quer dizer é, que precisa de seu colo para se deitar. As vezes penso que gosto tanto de viver um sonho intenso, que tenho medo de acordar pra uma realidade que poderia ser adocicada. Eu posso ver coisas que você jamais conseguiria enxergar, posso mudar coisas simples em seu quarto, que você jamais notaria. Posso ir a Paris e voltar em um piscar de olhos. Seus sonhos, nunca serão como os meus. Sua sensibilidade para as coisas simples é diferente da minha, ou talvez, você nem tenha sensibilidade nenhuma. Eu tenho um lado secreto que você jamais vai notar, a menos que queira realmente conhecer."
Thalita B. advinhando pensamentos de Izabel S.




quarta-feira, 5 de setembro de 2012

La tinta de tus ojos

Durante mucho tiempo vendrás a caminar en mis sueños
Vendrás siempre del lado
Donde el sol se levanta
Y si a pesar de eso consigo olvidarte
Me gustaría al menos decirte
Que todo lo que he podido escribir
Tendrá por mucho tiempo el aroma del arrepentimiento

Pero como nunca viviremos juntos...

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Por um instante a Terra parou!


Depois de muito tempo volto a postar... coraçao em pedaços, mas hei de me recuperar.
Por um instante a Terra parou!
Todos os carros se calaram,
Todas as pessoas pararam,
Todas as luzes se acenderam,
Vejo aquele caos estático e não sei pra onde ir.
O coração não desaperta,
As lágrimas não descem,
O grito não sai,
Algo impede aquela energia de se esvair.
Foram horas remoendo,
Foram vários os questionamentos,
Foram vários os cacos,
As peças não se encaixavam.
Remei contra a maré,
Ignorei todo mundo,
Apenas segui meu inst,
Agora que chego ao pico, não consigo pular.
Quando olho para traz um pequeno ser me observa.
Não é velho o suficiente para ser considerado um sábio,
Nem novo o bastante para ser considerado uma criança,
Ele é apenas alguém, que calmamente chega até mim e diz:
“Desça desse pico,
Desmonte o quebra-cabeça
Sente e espere.
Faça tudo isso devagar, lentamente.
Os carros voltarão a buzinar,
As pessoas voltarão a andar,
As luzes se apagarão.
Quando tudo tiver voltado ao ‘normal’,
Quando todos continuarem levando suas vidas ‘normais’,
Vc perceberá que algumas pessoas como eu, também estão te observando,
Sem elas precisarem dizer nada, você apenas sentirá:
O coração desapertar,
As lagrimas descerem,
O grito sair.
E verá que por mais caótico que o mundo possa ser,
Que por mais anormais que as pessoas possam parecer,
ALGUÉM sempre estará te observando,
Pronto para te acolher quando você precisar.
Apenas viva e deixe que o universo coloque as coisas em seus devidos lugares.”

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sabotagem

O problema é que a ela só interessavam os todo errados,

os chapados, os estragados.

Os muito velhos, os muito jovens,

os bons demais pra ela, os pouca coisa.

A ela só lhe despertam os olhos

aqueles que não pode ter,

os que não a querem, os que a querem demais.

As outras filosofias,

os outros países,

os outras vidas, as vidas que ela não pode viver.


Ah, se ao menos ela visse

os bonzinhos, os certinhos.

De barba feita

e sapato lustrado.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Travessia.


Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. Fernando Pessoa

A Vida pede um tempo de quando em quando. Não para ser vivida, mas uma pausa para respirar. Acho que às vezes até a Vida se cansa. Quando não paramos, a Vida nos para.